Whitney Houston morreu aos 48 anos neste sábado (11), segundo informações da
agência de notícias Associated Press. De acordo com o site especializado em celebridades
TMZ, um membro da equipe da cantora a encontrou desacordada num quarto do hotel Beverly
Hilton e ligou para o serviço de emergência. Os paramédicos a atenderam, mas a cantora não
respondia aos cuidados. A polícia chegou minutos depois e a morte de Whitney foi
pronunciadas às 3h55. A polícia de Beverly Hills iniciou uma investigação para apurar a causa do óbito.
A notícia surge na véspera da maior premiação da música mundial, o Grammy, que será realizado neste domingo (12).
A cantora era considerada a rainha da música pop até que sua voz e imagem
foram destruídas pelo uso de drogas e a vida pessoal tumultuada com seu último marido, o cantor Bobby Brown.
No auge, Whitney era a "garota de ouro" da indústria fonográfica. Entre o meio dos anos
80 e o fim dos anos 90 , ela foi uma das artistas que teve o maior número de vendagens de
discos. Ela maravilhava as pessoas com sua voz poderosa, criada na Igreja Batista, mas ao
mesmo tempo palatável para o gosto do grande público.
O sucesso a levou da música para o cinema, onde atuou em sucessos como "O Guarda-Costas" e "Falando
de Amor". A cantora influenciou uma geração de cantoras tais como Christina Aguilera e Mariah Carey.
No final de sua carreira, Houston tornou-se célebre por abusar das drogas. As vendas de seus
álbuns diminuíram, e sua imagem serena foi abalada por um comportamento
violento e aparições públicas bizarras. Ela confessou ter abusado de maconha, cocaína e comprimidos,
e sua voz foi ficando cada vez mais rouca, fazendo com que ela não conseguisse atingir as altas notas que a tornaram famosa.
"O grande mal sou eu. Não sou nem minha melhor amiga nem minha pior inimiga", disse a
cantora em entrevista a Diane Sawyer em 2002. É um triste fim para uma artista que
chegou a vender mais de 55 milhões de discos somente nos Estados Unidos.
Whitney era filha da cantora gospel Cissy Houston, prima da diva dos anos 60 Dionne Warwick e
afilhada de Aretha Franklin. Ela começou a cantar em igrejas ainda criança.
Adolescente, fazia backing vocals para Chaka Khan, Jermaine Jackson e outros, e era modelo.
Foi nesse período que o magnata da música Clive Davis ouviu falar da cantora. "A primeira vez
que a vi foi em um show de sua mãe... O impacto foi muito grande. Ouvir aquela jovem colocando
fogo nas músicas. Provocou, de verdade, arrepios na espinha" , disse Davis ao "Good Morning America".
Pouco tempo depois, os Estados Unidos sentiram esse "arrepio" também. Houston gravou seu
primeiro álbum, "Whitney Houston", em 1985. Foram vendidas milhões de cópias e suas
músicas se tornaram sucesso. "Saving All My Love for You" rendeu à cantora seu primeiro
Grammy, de melhor vocalista pop. "How Will I Know," "You Give Good Love" e
"The Greatest Love of All" também se tornaram singles.
Seu segundo trabalho, "Whitney", de 1987, também teve grandes sucessos como
"Where Do Broken Hearts Go" e "I Wanna Dance With Somebody".
O "New York Times" descreve a voz da cantora como "uma das melhores vozes gospel de
sua geração". "Whitney evitava os maneirismos típicos do gênero, e usava frases
evangélicas com moderação. Em vez de projetar vulnerabilidade e compaixão, ela comunicava
força e auto-confiança, fazendo baladas pop majestosas."
A cantora deixa uma filha, Bobbi Kristina, fruto de seu casamento com Bobby Brown. Eles ficaram juntos entre 1992 e 2007.
P.S - até agora eu tô passada com a morte dela....uma grande cantora que morreu muito jovem...
Ednaide
( 11.02.2012 )
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